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Uma das alegrias em viajar em um avião próprio, tem suas regras definidas pelo Fabricante.

Uma das alegrias em viajar em um avião próprio, é que você não precisa limitar seus pertences ou remover seus sapatos, ou passar pelos scanners de segurança dos aeroportos. Será que posso levar tudo que eu quero!!! Então, você faz suas malas e descobre que seu piloto pessoal é muito mais criterioso e analítico do que Agentes dos Aeroportos em Aviões de Linha Aérea. Assim, você aparece com suas malas e pacotes e seu piloto contesta e faz cara de preocupado e questiona!!.

VOCÊ NÃO PODE LEVAR TUDO ISTO NO AVIÃO !!

Mas voce se oferece para cuidar de tudo, não faz muito para acalmar o piloto, pelo contrário, o Piloto fica cada vez mais agitado porque VOCÊ NÃO ENTENDE COMO FUNCIONA!!!

Por razões que estamos prestes a discutir, a maioria dos pilotos sempre preferirá realizar (ou supervisionar de perto) o carregamento de bagagem e passageiros. Ainda assim, saber algo sobre o básico do peso e equilíbrio da aeronave pode reduzir algumas das tensões que podem surgir em tais ocasiões.

Quanto menos peso o avião, mais rápido e mais alto pode voar com um determinado tipo de motor e hélice. Além disso, manter a aeronave mais leve permite que o piloto transporte mais combustível, mais passageiros e/ou mais carga.

O voo depende do balanceamento do Centro de Gravidade e envolve compensações. O fato de um avião ser por exemplo, de quatro lugares, não significa que o piloto sempre possa transportar quatro passageiros, especialmente se esses passageiros tiverem bagagem. Nem o piloto pode simplesmente compensar com menos combustível.

Para permanecer no alto, as asas do avião devem poder gerar elevação suficiente para igualar o peso do avião e tudo o que carrega: por exemplo, pessoas, pacotes e combustível. Quando um avião é produzido, seu fabricante determina seu peso bruto máximo. Você pode considerar este número como a garantia do fabricante de que o avião é capaz de gerar elevação suficiente para transportar essa quantidade de peso. Cabe ao piloto decidir como usar esse "subsídio de peso" definido em qualquer voo. Na maioria dos casos, simplesmente não é possível carregar uma aeronave com combustível cheio, assentos cheios e as bagagens de passageiros sem exceder grosseiramente o valor estabelecido pelo fabricante para o peso bruto máximo.

Então, o piloto tem que fazer escolhas, o que significa que os passageiros não fiquem muito satisfeitos. Ou, se todos os assentos do passageiro estiverem ocupados, pode significar a necessidade de voar com menos carga de combustível - o que pode exigir que tenha uma parada a mais para reabastecer no caminho para o destino.

Você obedeceu (embora com relutância) concordou que não pode aceitar tudo, e limitou sua bagagem de acordo. Então, agora você se pergunta por que o piloto começa a reorganizar os itens que você já guardou no compartimento de bagagem.

É aí que entra a parte "equilíbrio" do "peso e o equilíbrio". Para ser estável em todas as fases do voo, o peso de um avião deve ser equilibrado em torno de um ponto "CG" Centro de Gravidade, dentro de uma faixa de valores bastante estreita estabelecida quando o avião é fabricado e testado. A ideia é evitar o carregamento do avião de uma forma que o torne pesado no nariz ou na cauda.

Para atingir esse objetivo, o piloto usa os gráficos do fabricante da aeronave e/ou provavelmente, em nossos dias, aplicativos que contêm esses dados para fazer um cálculo de peso e equilíbrio. A parte do peso da equação é bastante óbvia: O piloto começa com o peso vazio publicado no avião e totaliza os pesos para passageiros, bagagens e combustível para calcular o peso total.

Enquanto o peso total estiver abaixo do peso bruto máximo publicado do avião, o piloto pode avançar para o próximo passo de cálculo do "centro de gravidade" do avião. Este processo envolve a multiplicação de cada componente do peso (por exemplo, piloto e passageiro do banco dianteiro) pelo valor publicado da "station" para essa posição de carga específica. O produto deste cálculo é chamado de "momento". Uma vez que o piloto calculou todos os momentos, o próximo passo é juntá-los e, em seguida, dividir os momentos totais pelo peso total. O número resultante é o Centro de Gravidade - o ponto de equilíbrio do avião. O último passo é que o piloto verifique os gráficos e assegure-se de que o “CG” esteja dentro do intervalo aceitável. Se assim for, pode decolar, caso contrário, o piloto precisará reorganizar a carga movendo passageiros ou as bagagens até o “CG” ser aceitável.

Uma vez que o peso e o equilíbrio são calculados e dentro de limites aceitáveis, você vai alçar voos com segurança, e boa viagem.

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